Allan Kardec alicerçou a Codificação Espírita na universalidade do ensino dos Espíritos, cujas instruções foram recebidas por diversos médiuns, em diferentes pontos geográficos.
Entretanto, atualmente e em várias ocasiões, o método kardequiano tem sido olvidado (esquecido) e o meio doutrinário toma conhecimento de revelações espirituais que não passam pelo crivo da razão.
Discute-se o socorro magnético.
E o simples passe é desfigurado.
Detalha-se a vida no além.
E sem repeito ao bom senso.
Comenta-se a reencarnação.
E com revelações inoportunas.
Estuda-se a evolução da alma.
E as contradições se amontoam.
Afirma-se a influência obsessiva.
E a irresponsabilidade é o critério.
Descreve-se o plano espiritual.
E os dados agridem a realidade.
Fala-se de outros mundos.
E a descrição beira o ridículo.
Relata-se a sensação no perispírito.
E as notícias não resistem à crítica.
Tais revelações espirituais semeiam confusão no ambiente espírita, à medida que são aceitas por adeptos e instituições, sem a prudencia da análise criteriosa.
A garantia do Espiritismo está na universalidade do ensino dos Espíritos, mas também nos discernimento do espírita diante da comunicação mediúnica.
Trecho extraído do Livro: Vivendo o Evangelho - volume 1, psicografia de Antônio Baduy Filho pelo Espírito André Luiz, 1ª edição, 2010, páginas 29 e 30.
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