terça-feira, 1 de novembro de 2011

As aves do céu

Olhai as aves do céu. Interessante como nos preocupamos incessantemente com o amanhã. As aves não trabalham, as aves não tem patrão, não tem reuniões, não tem metas, não tem stress e no entanto estão sempre felizes e satisfeitas com o que a Natureza lhes oferece.
Você deve estar pensando: mas então o que devo fazer? Sentar e esperar para ver o que vai acontecer?
Claro que não meu amigo. Deus nos criou simples e ignorantes e nos deu vários meios de nos aperfeiçoar. Deu a cada um de nós, a inteligencia que pode ser usada para o bem ou para mal, cada um é que decide como usá-la pois para isso temos livre-arbítrio. Com a inteligencia, o homem foi capaz de criar o trabalho e o trabalho traz o desenvolvimento e o crescimento tanto intelectual, quanto financeiro e até mesmo moral.
Então devemos trabalhar sempre para o nosso próprio desenvolvimento. Mas nos dias de hoje, a humanidade vive uma fase de consumo desenfreado, todos buscando a satisfação pessoal, a aquisição de bens que muitas vezes nem sabemos para que serve. Criamos necessidades que antes não existiam. Criamos uma situação onde necessitamos cada vez mais de dinheiro. E isso nos traz preocupação. Nos preocupamos demais com as contas que ainda vão chegar, com a prestação do carro novo que compramos, com o seguro do carro novo, com impostos, com a TV de LED que nosso vizinho comprou e que queremos uma igual e não há dinheiro que dê para tantas "necessidades".
Simplesmente esquecemos que Deus provê todas nossas necessidades. É só confiarmos Nele e claro não ficar de braços cruzados, mas também precisamos rever nosso conceito do que realmente é necessário em nossa vida. Veremos que com muito menos conseguiremos ser feliz, afinal de contas, de tudo o que temos, nada é nosso. Tudo é do Pai.
Fiquem com Deus.
Hereo Abreu

sábado, 22 de outubro de 2011

Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos nossos devedores.

Quando pronunciamos as palavras “perdoa as nossas dividas, assim como perdoamos aos nossos devedores”, não apenas estamos à espera do benefício para o nosso coração e para a nossa consciência, mas estamos igualmente assumindo o compromisso de desculpar os que nos ofendem.
Todos nós possuímos a tendência de observar com evasivas os grandes defeitos que existem em nós, reprovando, entretanto, sem exame, pequeninas faltas alheias.
Por isso mesmo Jesus, em nos ensinando a orar, recomendou-nos esquecer qualquer mágoa que alguém nos tenha causado.
Se não oferecermos repouso à mente do próximo, como poderemos aguardar o descanso para os nossos pensamentos?
Será justo conservar todo o pão, em nossa casa, deixando a fome aniquilar a residência do vizinho?
A paz é também alimento da alma, e, se desejamos tranqüilidade para nós, não nos esqueçamos do entendimento e da harmonia que devemos aos demais.
Quando pedirmos a tolerância do Pai Celeste em nosso favor, lembremo-nos também de ajudar aos outros com a nossa tolerância.
Auxiliemos sempre.
Se o Senhor pode suportar-nos e perdoar-nos, concedendo-nos constantemente novas e abençoadas oportunidades de retificação, aprendamos, igualmente, a espalhar a compreensão e o amor, em benefício dos que nos cercam.

Autor: Meimei
Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Pai Nosso
GPS a partir de R$229,00

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Vontade de Deus


Em nossa caminhada na Terra, nos deparamos com dificuldades de diversas ordens. São as doenças que nos chegam inesperadamente, os reveses financeiros, os desentendimentos pessoais, perdas de parentes e amigos.
Nesses momentos nossa fé é colocada à prova, pois muito do que nos acontece nos escapa à compreensão. Através de questionamentos íntimos, buscamos incessantemente a causa do que nos aflige e, por vezes, não a encontramos.
Perguntamo-nos qual a melhor conduta a adotar nessas situações. É certo que devemos buscar as providências práticas necessárias para tentar superar, na medida do possível, essas dificuldades.
Mas, quando carregamos em nosso íntimo a fé verdadeira, qualquer que seja o caminho escolhido para ser percorrido na busca das soluções, com certeza, se tornará menos árduo.
A fé nos ensina que Deus é Pai bondoso e misericordioso e que só deseja o nosso bem. Melhor do que nós, sabe o que nos convém.
Quando, na oração dominical, rogamos ao Pai que seja feita a vontade Dele, estamos nos submetendo aos Seus decretos.
Mas, somente nos submeteremos à vontade de Deus sem queixas e sem revoltas, quando compreendermos que Deus é fonte de toda sabedoria e que tudo que nos acontece tem um propósito.
A vontade Divina se manifesta em nosso favor, desde as pequenas contrariedades do dia-a-dia, até nos grandes problemas que, por vezes, julgamos sem solução.
A luta é necessária para nosso crescimento e a superação das dificuldades nos deixa mais fortalecidos.
Para transformar o barro em um perfeito vaso, o oleiro necessita do calor do fogo, usando a sua chama com todo cuidado e carinho.
O sofrimento e a luta são as chamas invisíveis que o nosso Pai Celestial criou para o embelezamento das nossas almas que, um dia, serão vasos sublimes e perfeitos para o serviço do céu.
* * *
Podemos discernir a vontade de Deus, em todas as situações:
No sofrimento, é a paciência.
Na perturbação, é a serenidade.
Diante da maldade, é o bem que auxilia sempre.
Perante as sombras, é a luz.
No trabalho, é o devotamento do dever.
Na amargura, é a esperança.
No erro, é a corrigenda.
Na queda, é o reerguimento.
Na luta, é o valor moral.
Na tentação, é a resistência.
Junto à discórdia, é a harmonia.
À frente do ódio, é o amor.
No ruído da maledicência, é o silêncio.
Na ofensa, é o perdão completo.
Na vida comum, é a bondade em favor de todos.
* * *
O objetivo da prece consiste em elevar a nossa alma a Deus. O importante é que ela seja sempre dita de coração e não somente dos lábios.
Quando utilizarmos a oração dominical, o Pai Nosso, que nos foi ensinada por Jesus, o façamos de todo o nosso coração. Que o sentido de cada palavra toque verdadeiramente a nossa alma.

Redação do Momento Espírita, com frases
da pt. 4, do livro Pai nosso, pelo Espírito Meimei,
psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
Em 24.08.2011.

terça-feira, 19 de julho de 2011

DEUS EXISTE!

Conta-se que um velho árabe analfabeto orava toda noite com tanto fervor e com tanto carinho que, certa vez, o rico chefe de uma grande caravana chamou-o e lhe perguntou:


Por que oras com tanta fé? Como sabes que Deus existe, se nem ao menos sabes ler?

O crente fiel respondeu:

Grande senhor, conheço a existência de nosso Pai Celeste pelos sinais dEle.

Como assim? - Indagou o chefe, admirado.

O servo humilde explicou:

Quando o senhor recebe uma carta de pessoa ausente, como reconhece quem a escreveu?

Pela letra. Respondeu.

E quando o senhor admira uma joia, como é que se informa sobre a sua autoria?

Pela marca do ourives, é claro.

O servo sorriu e acrescentou:

Quando ouve passos de animais, ao redor da tenda, como sabe, depois, se foi um carneiro, um cavalo, um boi?

Pelos rastros, respondeu o chefe, surpreendido.

Então, o velho crente convidou-o para ir para fora da barraca e, mostrando-lhe o céu, onde a lua brilhava, cercada por milhares de estrelas, exclamou, respeitoso:

Senhor, aqueles sinais lá em cima, não podem ser de homens!

Naquele momento, o orgulhoso caravaneiro rendeu-se às evidências e, ali mesmo na areia, sob a luz prateada do luar, começou a orar também.

* * *

Deus, mesmo sendo invisível aos nossos olhos, deixa-nos sinais das mais variadas formas: na manhã que nasce calma e silenciosa...

No calor do sol que aquece os seres e permite a vida...

Na chuva que molha a relva, corre nos leitos dos rios e refresca as areias quentes das praias solitárias...

Os sinais de Deus estão nas pastagens verdes que alimentam o gado... e na vida teimosa do sertão esturricado pelo calor escaldante dos verões...

Podemos encontrar sinais de Deus nos campos floridos de todos os continentes... e no canto alegre do pássaro que desperta a madrugada...

Os sinais de Deus também são visíveis nas noites bordadas de estrelas e nas tempestades que limpam a atmosfera com seus raios purificadores.

* * *

Vale lembrar que as obras feitas pelos homens são assinadas para que não se confunda o autor. Já as obras de Deus não trazem Sua assinatura pelo simples fato de que só Ele é capaz de fazê-las, ninguém mais.

É por essa razão que Deus não precisa colocar Seu nome numa etiqueta, em cada campina que existe, porque só Ele faz campinas.

Partindo do princípio de que não há obras sem autoria, tudo o que não é obra do homem, só pode ser obra de Deus.

Como disse o grande poeta francês Victor Hugo: Deus é o invisível evidente.

* * *

Até um louco sabe contar as sementes que há numa maçã; mas só Deus sabe contar as maçãs todas que há numa semente.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. Existência de Deus, do livro Pai nosso, pelo Espírito Meimei, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb e frases do livro A sabedoria dos tempos, do Centro de Estudos Vida e Consciência Editora Ltda.

Disponível no livro Momento Espírita v. 3 e no CD Momento Espírita, v. 7, ed. Fep.

Em 19.07.2011.

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